sábado, 6 de outubro de 2007

As Promessas de Deus para a sua Vida!

Sob a perspectiva deste grandioso tema, estaremos estudando a lição bíblica da CPAD referente ao 4º trimestre de 2007. Esta lição foi comentada pelo Pr. GEREMIAS DO COUTO, tendo como consultor doutrinário e teológico o Pr. ANTÔNIO GILBERTO.

A lição está subdividida em 13 riquíssimos temas:

1ª Semana - "O CARATER DAS PROMESSAS DE DEUS"

2ª Semana - "AS PROMESSAS DE DEUS E A SUA SOBERANIA"

3ª Semana - "A PROMESSA DA SALVAÇÃO"

4ª Semana - "A PROMESSA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO"

5ª Semana - "A PROMESSA DA CURA DIVINA"

6ª Semana - "A PROMESSA DA PAZ INTERIOR"

7ª Semana - "A PROMESSA DA VERDADEIRA PROSPERIDADE"

8ª Semana - "A PROMESSA DE UM LAR FELIZ"

9ª Semana - "A PROMESSA DE UMA VELHICE FELIZ E FRUTÍFERA"

10ª Semana - "A PROMESSA DE SEGURANÇA NUM MUNDO INSEGURO"

11ª Semana - "A PROMESSA DA SEGUNDA VINDA DE CRISTO"

12ª Semana - "A PROMESSA DE NOSSA ENTRADA NO CÉU"

13ª Semana - "COMO ALCANÇAR AS PORMESSAS DE DEUS"


Aguardemos a 1ª Lição...

4º Trim./2007 - Lição 1 - Introdução à etimologia da palavra hebraica promessa

Trouxemos aqui uma rápida introdução á etimologia da palavra hebraica promessa. Estamos abertos a debates neste tema. Por favor, nos incomodem!

Há, em hebraico, ao menos duas palavras cuja raiz expressa diretamente uma promessa ou juramento. A primeira é alah, e diz respeito ao compromisso objetivo, à descrição do que é acertado. Alah é da mesma raiz de Elohim, daí não ser novidade que Deus é um Deus que se compromete e cumpre (Jr 1:12). E a segunda dabhar diz respeito ao ato e à palavra emprenhada para a consecução do compromisso. Davar se refere ao emprego de palavras onde se promete alguma coisa, tenha o promitente consciência de suas implicações ou não. O substantivo alah ocorre muito mais vezes que o verbo no texto original, apesar de terem o mesmo formato. Uma conotação paralela vem da palavra berith, que significa aliança. De modo que quando alguém faz uma aliança (berith) com alguém, jura (alah) através de sua palavra (davar).

Nos relatos mais antigos de juramentos e alianças não existem documentos escritos, assinaturas reconhecidas em cartório, ou coisas semelhantes, para que alguém cumpra o que prometeu. Apenas a palavra é suficiente, muitas vezes assumida publicamente, à porta das cidades, na presença dos mais velhos, como recomendavam as tradições mais arcaicas. Expressa tanto juramentos entre homens, como Abraão fez com Eliezer em Gn 24, como entre Deus e os homens em Gn 6:18. Promessas do ponto de vista de Deus não precisam de assinaturas de qualquer natureza, afinal ele não é o homem para que minta (Nm 23:19)! Do ponto de vista do homem há vários exemplos de juramentos escritos, alguns dos quais do homem para com Deus, como muitos dos Salmos. O Salmo 119, por exemplo, é um juramento para seguir a Lei do Senhor.

A palavra é, portanto, a verbalização do contrato assinado mentalmente (intencionalmente) entre as partes. Documentos antigos mostram que quando o juramento tinha vulto, os contratantes imolavam e dividiam os pedaços de alguns animais. Em seguida, passavam por entre aquelas partes como a testemunhar que assim deveria ser feito a quem falhasse. É exatamente o que acontece em Gn 15:17, quando Deus se apropria de um simbolismo humano, para mostrar a Abraão seu empenho no acerto. Ainda que no caso em apreço Abraão tenha falhado, Deus permaneceu cumprindo sua parte, inclusive, exigindo em Jesus a morte que não recaíra sobre Abraão. Ainda assim, a parte cerimonial da promessa não foge da palavra entre os participantes.

No Velho Testamento há promessas de vitória (Êx 3:8) e de derrota (Dt 28:20). Deus é justo o suficiente para zelar por ambas (Na 1:2). O mesmo empenho que Ele teve para fazer com que Abraão gerasse filhos na velhice apesar de seu sorriso zombeteiro (Gn 17:17), teve para espalhar Israel pelas nações por causa da idolatria (Compare Dt 4:27 com Ne 1:8), inclusive, uma parte das tribos que foi para a Assíria não voltou do cativeiro até os dias modernos. Como dizíamos é um compromisso, para o bem ou para o mal, para a morte ou para a vida. Ás vezes um compromisso de derrota, gera uma maldição, porque se repete através de diversas gerações (Dt 5:9), o mesmo ocorre com a benção que é perpetuada nos filhos (II Rs 15:12). Curiosamente, nós só esperamos de Deus promessas de vitória, mas não é isso apenas o que a Bíblia mostra.

Como os seres humanos se especializaram na arte de falhar com os compromissos assumidos, com outros e com Deus, as promessas divinas tomaram uma relevância importante, a ponto de um salmista desiludido afirmar: É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem (Sl 118:8), nem mesmo os príncipes são confiáveis (Sl 118:9). Quando adicionamos o ingrediente da morte, que fez com que muitas pessoas falhassem nas suas promessas, dada a finitude da vida, então restou somente Deus. E Ele não foge à sua responsabilidade quando, por exemplo, prometeu a Abraão que seus filhos voltariam para Canaã, após a quarta geração (Gn 15:16), e mesmo estando este homem ilustre morto há muitos anos, cumpriu!

Às vezes a promessa é um objetivo a ser alcançado com a ajuda de Deus. É o que aconteceu a Israel. Embora a terra que mana leite e mel estivesse prometida, Deus estaria “subordinado” á disposição do povo para conquistá-la. Quando eles lutavam adequadamente a vitória era certa, caso contrário eram entregues nas mãos dos inimigos (Jz 2:14). Isto acontece para que não pensemos que fomos nós que conseguimos a vitória (Jz 7:2), para que toda a honra, a glória e o louvor sejam dados a Deus. E para que nossa vigilância não dê lugar ao comodismo. Em outras palavras, pensaríamos “se Deus prometeu, então Ele que cumpra”.

Exceto, naquelas situações em que as forças humanas se acabam, quase sempre Deus usa o homem como instrumento do cumprimento de suas promessas. Até mesmo quando cumpre uma maldição. É o caso de Nabucodonosor, que Deus usou para cumprir seus juízos sobre várias nações (Ez 29:18,19). Foi a liderança de Josué, por outro lado, tonificada pela ordenança divina, que possibilitou a entrada em Canaã (Js 1:9).

Deus não está atrelado aos anos para cumprir suas promessas, basta-nos ver Gn 3:15. Do ponto de vista do homem, temos sempre pressa. Uma pressa que acaba personalizando nossa necessidade. Do ponto de vista de Deus, as coisas acontecem em pararelo umas com as outras, de maneira que situações diversas estão interconectadas. Deus promete a Abraão (Gn 15:16) que seu povo desceria ao Egito, somente para que não pereça na fome em Canaã. Uma atitude que soa desconcertante, mas que José capta bem (Gn 45:5-7). Jacó poderia pensar ser penoso que Deus não tenha o abençoado ali mesmo onde morava, mas a benção precisava repercutir. Quatrocentos e trinta anos depois é que houve o regresso. Logo, o abrangente relógio kairológico de Deus nem sempre se enquadra no restrito relógio cronológico humano (Is 55:8). Assim se expressa o salmista: Porque mil anos são aos teus olhos como o dia de ontem que passou, e como a vigília da noite (Sl 90:4).

Em alguns casos um posicionamento errado do homem pode anular uma aliança de Deus (que deve ser compreendida como um rol de promessas de ambos os lados). Foi o que aconteceu a Saul, em I Sm 15. A ordem que foi-lhe dada era para destruir tudo dos amalequitas. Mas não foi cumprida. Então Deus anulou a escolha que havia feito (I Sm 10:24) e pôs outro em seu lugar (I Sm 28:17). O que nos leva a concluir que escolhas erradas possam mudar o curso de uma promessa de Deus em nossa vida. De fato, ações erradas de nossa parte podem, conforme diz a Palavra de Deus, até mesmo abreviar a vida (II Cr 35:21). Por outro lado, promessas de morte podem se tornar em promessas de vida, quando alguém ora ao Senhor, foi o que aconteceu a Ezequias (Is 38:21).

4º Trim./2007 - Lição 1 - O Significado da Palavra Caráter

A palavra CARÁTER do grego , segundo o Dicionário Aurélio, possui muitos e abrangentes significados. Dentre eles destacamos os seguintes:

1º) ESPECIALIDADE, especificidade; cunho, MARCA.

2º) QUALIDADE inerente a uma pessoa, animal ou coisa; o que os distingue de outra pessoa, animal ou coisa.

3º) O conjunto dos TRAÇOS PARTICULARES, o modo de ser de um indivíduo, ou de um grupo; índole, NATUREZA, temperamento


- Com isso, poderíamos desenvolver o tema de nossa primeira lição, em diversas outras formas.

Poderíamos transcrevê-la como:

A ESPECIALIDADE ou MARCA DAS PROMESSAS DE DEUS – Especialidade, fala da FORMA ESPECIAL, de como Deus planejou e nos outorgou as suas promessas. Jo. 3.16Deus amou o mundo de uma TAL MANEIRA... – De uma maneira especial, ele executou a promessa da redenção.

A QUALIDADE DAS PROMESSAS DE DEUS – Qualidade, claro que tratando-se de Deus é uma boa qualidade, dos projetos de Deus. As promessas de Deus, não são promessas vagas e ou sem sentido ou sem a certeza de que haverá o cumprimento dessas promessas. Is. 55.11Assim será a palavra que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia; antes, fará o que me apraz e prosperará...” – Prosperará, fala de que terá efeito, será executada.

OS TRAÇOS PARTICULARES DAS PROMESSAS DE DEUS – Traços Particulares, fala também da PECULIARIDADE, daquilo que só é encontrado nas promessas feitas por Deus, pois ninguém que faça uma promessa, a poderá cumprir à risca, sem desvios ou sem atropelos ou sem falta. 2 Pe. 3.9Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada, pelo contrário, Ele é longânimo para ...” – Mesmo que a promessa de castigo para um mundo perverso, pareça que não vai se cumprir, isto ocorre porque Ele é longânimo, aguardando o arrependimento dos homens.

O CARÁTER DAS PROMESSAS DE DEUS

Lendo o comentário da primeira lição bíblica do 4º. Trimestre/2007, resolvi destacar alguns aspectos das promessas de Deus, e suas relações com o próprio Deus, com a interpretação bíblica e com as promessas não textuais.

Torna-se bastante interessante nesse início de trimestre, uma análise etimológica do termo “promessa”. Para isto, consulte o post INTRODUÇÃO A ETIMOLOGIA DA PALAVRA PROMESSA.

1. PROMESSA E SOBERANIA DIVINA

As promessas de Deus estão fundamentadas em sua Soberania. Segue abaixo algumas definições de Soberania divina:

“Soberania não é uma propriedade da natureza divina, mas uma prerrogativa oriunda das perfeições do Ser Supremo. Se Deus é Espírito, e portanto uma pessoa infinita, eterna e imutável em suas perfeições, o Criador e preservador do universo, a soberania absoluta é um direito seu. A infinita sabedoria, bondade e poder, com o direito de posse que pertence a Deus no tocante às suas criaturas, são o fundamento imutável de seu domínio (cf. Sl 115.3; Dn 4.35; 1 Cr 29.11; Ez 18.4; Is 45.9; Mt 20.15; Ef 1.11; Rm 11.36) .” (HODGE, p. 331, 2001)

“O termo soberania, denota uma situação em que uma pessoa, com base em sua dignidade e autoridade, exerce o poder supremo, sobre qualquer área, em sua província, que esteja sob sua jurisdição. Um “soberano” pois, exerce plena autonomia e desconhece imunidades rivais. Quando aplicado a Deus, o termo indica o total domínio do Senhor sobre sua vasta criação. Como soberano que é, Deus exerce de modo absoluto a sua vontade, sem ter que prestar contas a qualquer vontade finita. Conforme se dá com outras idéias teológicas, o termo não figura nas páginas da Bíblia, embora o conceito seja reiterado por inúmeras vezes. Para tanto, as Escrituras apelam par a metáfora de “governante e súditos [...] (Dn 4.25; 1 Tm 1.25). (CHAMPLIN, p. 242, 2001)

“Autoridade inquestionável que Deus exerce sobre todas as coisas criadas, quer na terra, quer nos céus, dispondo de tudo de acordo com os seus conselhos e desígnios. A soberania divina está baseada em sua onipotência, onipresença e onisciência. Deus é absoluto e necessário – todos precisamos dele para existir; sem Ele, não há vida nem movimento.” (ANDRADE, 265, 1998)

A onipotência, o caráter e a imutabilidade de Deus lhe concedem o poder de fazer suas promessas e cumpri-las. Sua soberania lhe outorga o direito de fazê-las a quem, onde, quando e como quer.

2. PROMESSA E INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

Para quem são as promessas escriturísticas de Deus? Para termos uma resposta sem margem de erro, é necessário utilizar-se das ciências da interpretação bíblica. São elas:

- A HERMENÊUTICA: Conforme Bentho (p. 55, 2003) “Hermenêutica é a disciplina da Teologia Exegética que ensina as regras para interpretar as Escrituras e a maneira de aplicá-la corretamente. Seu objetivo primário é estabelecer regras gerais e específicas de interpretação, a fim de entender o verdadeiro sentido do autor ao redigir as Escrituras. É a ciência da compreensão de textos bíblicos.”
- A EXEGESE: Segundo Zuck (p. 21, 1994) “A exegese pode ser definida como a verificação do sentido do texto bíblico dentro de seus contextos histórico e literário. A exposição é a transmissão do significado do texto e de sua aplicabilidade ao ouvinte moderno.”

Tais ciências, no tocante ao conhecimento dos destinatários das promessas, se revestem de singular, notória e inquestionável importância.

É preciso lembra nesse contexto, que é um grande absurdo, e plenamente contrário a seriedade e responsabilidade da aplicação das promessas de Deus, o uso das chamadas “caixinhas de promessas”, que na realidade, deveria ser chamada de “caixinha de bênçãos premeditadas”.

3. PROMESSAS E O DOM DE PROFECIA

Mais complicado e difícil do que interpretar, validar e aplicar as promessas bíblicas é fazer o mesmo com as promessas não textuais, oriundas de profecias (1 Co 12.10, 28, 29; 14.1-5, 29-33).

Toda promessa não textual, precisar estar em conformidade com a palavra de Deus. Deus pode fazer através do “dom de profecia”, promessas específicas para a sua igreja em termos gerais ou individuais nos dias de hoje? Creio que sim. Conforme o próprio comentarista da lição, Pr. Geremias do Couto “Os conceitos expressos em cada uma dessas promessas são válidos para nós, hoje, pois Deus pode e quer tratar conosco segundo os mesmos padrões” ( p. 7, 2007)

Cabe nesse caso, a orientação de Paulo quanto a necessidade de julgar essas profecias (1 Co 14.29)

4. CONCLUSÃO

Concluirei esse breve estudo, com o estribilho do hino 459 da harpa cristã:

“De Deus mui firmes são as promessas, falhando tudo, não falharão; Se das estrelas o brilho cessa, mas as promessas brilharão!

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia Sagrada (ARA). SBB
- Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. R. N. Champlin. Hagnos
- Dicionário Teológico. Claudionor Corrêa de Andrade. CPAD
- Harpa Cristã. CPAD
- Hermenêutica: fácil e descomplicada. Esdras Costa Bentho. CPAD
- Interpretação Bíblica. Roy B. Zuck. Vida Nova
- Lições Bíblicas 4º. Trimestre/2007 (mestre). CPAD
- Teologia Sistemática. Charles Hodge. HAGNOS

4º Trim./2007 - Licão 1 - I. O CARÁTER DAS PROMESSAS DE DEUS

I. O CARÁTER DAS PROMESSAS DE DEUS

1. As promessas de Deus são um ato da Sua vontade.

Diz o comentarista...

Em 3.15 de Gênesis, diz respeito à primeira promessa que descortina a história da Salvação;

“...este te ferirá a cabeça”, fala da vitória esmagadora, conquistada pelo Senhor Jesus na cruz do calvário, dando oportunidade a humanidade, de mais uma vez ter comunhão com Deus.


2. Classes de promessas de Deus.

Diz o comentarista...

Certas promessas divinas são incondicionais;

Algumas pessoas acreditam que todas as promessas que Deus faz ao homem, Ele as cumprirá independente de qualquer coisa, porque “Deus não se arrepende”, “Deus não é o homem para que minta”. Um engano, porque Deus é aquele de em muitas passagens diz: “Se o povo...” como o escrito em 2 Cr. 7.14 e Jr. 18.7-10 “Quando Eu falar contra uma não, e contra um reino... se tal nação... se converter da sua maldade... Eu me arrependerei do mal que pensava... ... em algum tempo Eu falar de uma nação ou reino para a edificar e para plantar... então Eu me arrependerei do bem que ia lhe fazer.”

A promessa incondicional de Deus para um homem, ocorreu apenas com ABRAÃO: Gn. 15.5-18 “Assim será a tua descendência... A tua descendência dei esta terra...”. No texto de Gênesis, trata da escolha de alguns animais para algo que parecia um sacrifício, porém era na realidade, segundo as tradições, uma das formas que duas ou mais pessoas (partes) usavam para fazerem acordos ou pactos. Consistia no processo de que as pessoas envolvidas naquele pacto, deveriam passar juntas pelo meio dos cadáveres dos animais, ali divididos ao meio, confirmando assim o pacto entre eles, porém no caso de Abraão, diz a bíblia que ele foi tomado de um profundo sono e que ao por do sol: vs.17 e que depois “...houve densas trevas, e um FOGO FUMEGANTE e uma TOCHA DE FOGO apareceram, e passearam por aquelas metades.”

No caso desta passagem, Abraão não passou junto com Deus entre as metades dos animais, apenas Deus, se manifestou naquela ocasião, com isto, dizendo que independente da condição de Abraão poder cumprir a sua parte no pacto ou não, Deus iria cumprir com a Sua, fazendo da descendência de Abraão uma grande nação e que eles possuiriam aquela terra.


3. As promessa de Deus independem das circunstâncias.

Diz o comentarista...

Em muitas ocasiões Satanás tentou obstar “impedir ou atrapalhar”, a promessa de Salvação ao longo da história, mas fracassou...

Parece desconhecido à muitos, que o diabo tenha tentado atrapalhar o projeto de Deus. Há os que acreditam que “HOUVE FESTA NO INFERNO”, quando Jesus foi morto na cruz do calvário. Se houve alguma coisa no inferno, foi TRISTEZA, porque “sabiam” que o evento do calvário, havia confirmado a sua derrota por completo.

No tempo da rainha Ester (entre 485-465 aC.), um príncipe do reinado Persa, HAMÃ, filho de Hemedata, o agagita, intentou destruir a Mardoqueu ou (Mordecai), PRIMO (não tio, como alguns pensam: Et. 2.5-7) da rainha ESTER, e achando pouco, planejou também a destruição de todo o povo Judeu. Et. 3.6-15.

Antes do seu sacrifício, Jesus foi interpelado por Pedro para que não se submetesse a sua morte. Mt. 16.20-23 “Senhor, tem compaixão de Ti...” e Jesus retruca “Para Traz de mim, Satanás!”, era mais uma tentativa do Diabo de impedir os planos de Deus, agora tentando fazer com que Jesus não aceitasse o sacrifício da cruz.


Referência Bibliográfica:

BÍBLIA DE THOMPSON – Vida
BÍBLIA DE ESTUDO ALMEIDA – SBB


4º Trim./2007 - Licão 1 - I - CONSIDERAÇÕES SOBRE AS PROMESSAS DE DEUS

Desejo tecer duas considerações importantes sobre as promessas de Deus:

Em primeiro lugar, o que deve nos fascinar em relação às suas promessas é o fato de Ele se obrigar em graça, com o que nos promete.
Não há qualquer obrigação da parte de Deus em cumprir sua promessa em nossa vida, mas Ele faz questão de manter sua palavra. Na sucinta análise etimológica da palavra promessa no original hebraico, eu frisei que Deus manteve-se fiel a Abraão, Isaque e Jacó, mesmo quando já estavam mortos! Lucas registra que Jesus disse que Deus era Deus de vivos e não de mortos, para ele vivem todos (Lc 20:38). Logo, Deus empenha e cumpre sua Palavra, mesmo quando para nós a esperança acabou.

Os modernos movimentos neopentecostais pregam uma reinvindicação de nossos direitos, como se merecêssemos algo da parte de Deus. Se pudesse ser feita uma contabilidade entre nossos pecados e erros e a misericórdia divina, mesmo com nossa resposta positiva à salvação, certamente nenhum saldo positivo sobraria a nosso favor. O perdão que recebemos não foi gratuito, foi pago com a mais cara de todas as moedas. Como Deus sabia que nós não podíamos pagar, lançou na conta de Jesus! Portanto, é uma tendência antibíblica, inspirada por aquele que não sendo nada, desejou ser maior que o Criador.

É lamentável que enquanto precisamos, com urgência, de crentes fascinados com a soberania das promessas divinas, muito estejam exigindo algo a que não têm direito por natureza, mas que Deus dá soberanamente conforme a sua vontade, para alguns.

Em segundo lugar, ainda não sabemos distinguir muito claramente a divisão entre as promessas de Israel e da igreja, nem as promessas do presente e do futuro.
Mesmo inconscientemente, continuamos a clamar por muitas promessas de Israel que jamais se cumprirão na igreja. Questões como um governo teocrático centralizado, de possessão da Terra Prometida, entre outras, devem ser compreendidas no referido contexto. Por que, por exemplo, esta tentativa exarcebada de esmagar a cabeça do Diabo hoje? Paulo, escrevendo aos Romanos, citou o momento histórico-escatólogico no qual tal evento acontecerá (Rm 16:20), mas com certeza não será ontem ou hoje. Fazemos questão de misturar o vindouro com o presente, as promessas para Israel com as da Igreja. Desconfio que algumas supostas promessas não foram ainda alcançadas porque não são para nós!


Precisamos reler a parábola de Mateus 20!

4º Trim./2007 - Lição 1 - II. PARA QUEM SÃO AS PROMESSAS DE DEUS.

II. PARA QUEM SÃO AS PROMESSAS DE DEUS.

1. Promessas Gerais.

Diz o comentarista...

São para todos os que crêem...

Há pessoas equivocadas que limitam a graça salvífica, outorgada por Deus para a humanidade mediante o sacrifico de Cristo, criando meios e métodos, distinguindo pessoas pelas características que elas apresentam, ou por costumes que elas possuem, limitando assim o projeto de Deus que é para todo o mundo: Jo. 3.16, quando João diz o MUNDO, refere-se a TODAS as pessoas na face da terra, criação de Deus.

Em apocalipse fala de uma grande multidão, que ninguém poderia contar Ap. 7.9 “... vi uma grande multidão... ... de todas as nações, TRIBOS, POVOS e línguas...”. Tribos e Povos, nos falam de CULTURAS diferentes, TRAJES diferentes, e etc. Mesmo a bíblia contendo estas e outras informações, há aqueles que acreditam que só os crentes de uma determinada “igreja” vão ao céu.

Há também algumas “igrejas/seitas” que afirmam que apenas 144.000, terão direito e acesso ao céu. Com esta heresia, as “TESTEMUNHAS DE JEOVÁ”, mais um movimento filosófico do que propriamente uma “igreja”, fundada por CHARLES TAZE RUSSEL, nascido em 1854, no estado da Pensilvânia, Estados Unidos, tem esta tese como uma das bases de sua doutrina. Esquecem-se de ler Ap. 7.4-7 “... cento e quarenta e quatro mil (144.000), de todas as tribos DOS FILHOS DE ISRAEL...”. Também se esquecem de que se for feito um censo, dos “testemunhas de Jeová” ao longo do tempo, eles verão que o número de adeptos deste movimento, somando-se os que já morreram com os que ainda vivem, com certeza, ultrapassa os 144.000, e o que acontecerá com a sobra destes?

Faremos aqui uma sinopse dos últimos três tipos de promessas encontradas na lição.

2. Promessas individuais.

3. Promessas para Israel.

4. Promessas para a Igreja.


Existem muitos equívocos doutrinários, com relação às promessas e profecias bíblicas relacionadas a pessoas, ao povo Judeu (Israel) e a Igreja, e isto têm causado inúmeros problemas. Muitas vezes elas são trocadas, também pela dificuldade de interpretá-las.

Há aqueles que colocam as promessas e profecias, exclusivamente para o povo de Israel, como sendo acontecimentos também para a Igreja do Senhor Jesus. Uns dos textos mais confundidos são os de Mt. 24, em que alguns atribuem aquelas profecias bíblicas, também à igreja de hoje. Porém os acontecimentos de Mt. 24, estão relacionados, quase que na sua totalidade a nação de Israel, principalmente o que se refere ao período da grande tribulação. Dn. 9.20-27.

O Senhor Jesus, ainda entre os seus discípulos disse, com relação à igreja: Mt. 16.18 “... e as portas do inferna não prevalecerão contra ELA.”, ELA é a Igreja, que não poderá ser impedida pelo inferno em hipótese alguma. Ela como Igreja, é mais poderosa do que as barreiras criadas pelo inferno. Isso, porém, não quer dizer que um indivíduo, possa se arrogar do direito de, sendo parte desta igreja, ele ou ela só, tenha poder de prevalecer contra os principados e potestades.


Referência Bibliográfica:

Seitas e Heresias – Raimundo F. de Oliveira – CPAD
Religiões, Seitas e Heresias – J. Cabral – UNIVERSAL PRODUÇÕES


sexta-feira, 5 de outubro de 2007

4º Trim./2007 - Lição 1 - III. O PROPÓSITO DAS PROMESSAS DE DEUS.

III. O PROPÓSITO DAS PROMESSAS DE DEUS.

1. Redimir seu povo.

Queremos enfatizar que as promessas de Deus implícitas na bíblia, possuem um GRANDIOSO propósito visto por Deus, desde a fundação do mundo. Ap. 13.8 “... do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo.” Ao que nos parece, o objetivo de Deus, era de que o seu povo (os Judeus) recebesse a Jesus e fossem propagadores desta Boas Novas, porém eles o rejeitaram. Jo. 1.11 “Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam”. Sabendo Deus que o homem por si só e também apoiado pela Lei (dos Judeus), não conseguiria salvar-se, providenciou um cordeiro. Gn. 8.22 “Deus proverá para si O Cordeiro...”. João o batista (o que batiza), pronunciou para todos quantos poderiam ouvir: Jo. 1.29 “... Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”. Baseado nestes e em outros versículos, podemos afirmar que o propósito das promessas de Deus, nada mais é de redimir a toda humanidade. Aqueles que aceitam o sacrifício de Cristo e mantém as suas vestes brancas. A esses foi lhe dado o direito de serem feitos Filhos de Deus. Jo. 1.11.