sábado, 4 de julho de 2009

A PRIMEIRA CARTA DE JOÃO - 1ª Lição - 3º TRIM/2009

II. CONHECENDO O AUTOR DA CARTA:


=> DAS OUTRAS CARACTERÍSTICAS DE JOÃO:

JOÃO PROVAVELMENTE NASCEU NA CIDADE DE BETSAIDA – hb. “CASA DE PESCA”, uma cidade construída por FELIPE, o tetrarca, a beira do Mar da Galiléia, no vale do alto Jordão, no território de Zebulom, Jo 1.44.

JOÃO era de uma família relativamente próspera, Mc. 1.19,20; Lc. 5.8-10 (seus companheiros - em outras traduções encontra-se - seus sócios). O nome de sua mãe era SALOMÉ. Ela acompanhava de perto o ministério de JESUS, Mt. 20.20,21 e junto com outras mulheres, ajudou no sustento financeiro do ministério de Cristo, Mc. 15.40,41.

JOÃO não pertencia a nenhuma escola rabínica, At. 4.13; Mas isso não queria dizer que ele era “ignorante” quanto as questões das leis judaicas.

Os artistas o pintaram com a fisionomia muito singela, com feições até muito afeminadas. Porém ele e seu irmão eram conhecidos como Boanerges, que quer dizer: “filhos do trovão”, Mc. 3.17; Talvez por possuírem a tonalidade da voz muito grave. Apesar disto, em algumas circunstancias, usaram de Intolerância e Rispidez, Mc. 9.38 ; Lc. 9.54.

Passou a ultima parte de sua vide na região da Ásia Menor, em particular na cidade de Éfeso. JOÃO é conhecido como “O APÓSTOLO DO AMOR”, apesar de ser intolerante com Heresias.


=> DA AUTORIA DE JOÃO:

Existem algumas linhas de estudiosos que levantam questionamentos quanto a real autoria do Evangelho e das Epístolas, se foi o mesmo JOÃO, o filho de Zebedeu, ou um velho presbítero da igreja de Éfeso, mencionado apenas na literatura. Quanto ao fato de que JOÃO, o filho de Zebedeu ter escrito o evangelho que leva o seu nome, é unânime entre as varia linhas de estudiosos. Isso deve-se ao fato da consistência nos 3 ciclos concêntricos:

1) Ciclo: O escritor do evangelho era Judeu.

2) Ciclo: O autor foi testemunha ocular, comprovada pela exatidão dos detalhes.

3) Ciclo: Feito por eliminação dos demais discípulos do circulo íntimo e pela citação das evidências restantes, vindo a confirmar a autoria de JOÃO.

Quanto aos argumentos usados para atribuir a autoria de JOÃO as epístolas, deve-se a analise conclusiva das passagens paralelas de Jo. 1.1 e 1. Jo. 1.1 ; Dentre outras questões como frases comuns ao evangelho e a epístola: “Filho UnigênitoJo. 3.16 e 1. Jo. 4.9” ; “Nascido de DeusJo. 1.12,13 e 1. Jo. 3.9 ; 5.18”.




III. O PROPÓSITO DA CARTA DE JOÃO

O estilo literário de que João usa para escrever a sua epístola, é repetitivo, dada a tamanha preocupação do escritor quanto a nova onda que tenta invadir a igreja de Éfeso. O que João escreve em 1. Jo. 1.5–2.29, ele repete segunda vez em 3.1–4.6, e uma terceira vez em 4.7-5.12.

João não descreve quais eram as doutrinas, nem quem eram os causadores desses problema. Mas pelas características do que escreve João em sua carta, começamos a ver as primeiras sombras do GNOSTICISMO e do UNICISMO.

Para entendermos melhor o que e porque JOÃO escreve, precisamos entender quais as bases destas doutrinas heréticas.




O GNOSTICISMO – Movimento filosófico, de base e princípios da nova era. O gnosticismo, ao que parece, é um pensamento tão ou mais antigo que a própria igreja cristã. O gnosticismo, esta presente dentre as principais e mais antigas seitas existentes no mundo: o hinduímos e o espiritismo. Como qualquer movimento filosófico, tem variantes.

No tempo de João, o gnosticismo, defendia que o conhecimento (gnose) é superior à virtude. Que a encarnação de Cristo é coisa incrível (impossível), porque a divindade (Deus) não pode ser ligada a nada material, tal como o corpo e que não existe a ressurreição da carne. Esta doutrina resultou no DOCETISMO, ASCETISMO e ANTINOMINIANISMO

Nos dias de hoje, podemos dizer que está havendo um “renascimento” do gnosticismo e este renascimento ocorreu em meados de 1950, em terras sul-americanas trazido por SAMUEL AUN WEOR. Em 1769, foram descobertos os primeiros papiros que falam dos gnósticos e de seus fundamentos. São 718 folhas em pergaminhos, datadas do século IV dC, atribuídas a VALENTIN.

O gnosticismo, acredita que há dois (2) deuses: um deus bom e o outro mau, e que o mundo foi criado pelo deus mau, um deus menor que eles chamam de DEMIURGO. (Este seria o nosso Deus da Bíblia.)

Para os gnósticos, a almas dos homens já existiam em um universo de luz e paz (Plenoma). Mas houve uma revolta, e assim os espíritos foram castigados sendo aprisionados em corpos humanos, como em uma cadeia pelo deus demiurgo, e que os impede de voltar para o seu estado inicial.

A Salvação dessas almas só seria possível mediante a libertação dessa cadeia que é o corpo e isso só seria possível através de um conhecimento (gnose, em gr.) secreto. Por este motivo seu principal objetivo é alcançar a auto-realização.


Segundo a Gnose, a auto-realização pode ser alcançada através de três (03) importantes fatores:

1) O Despertar das faculdades e poderes latentes (que é natural do ser) em nosso interior, através da transmutação de nossas energias.

2) A descoberta e eliminação de nossos defeitos, elementos que travam nosso processo espiritual.

3) Levar à toda humanidade a CHAVE, a Gnose, ou seja o conhecimento “espiritual”.

Estes três (03) fatores, formam a base sobre a qual, toda a doutrina gnóstica está edificada.

A gnose é conhecida como Doutrina da Síntese, visto que reúne os mais importantes aspectos de todas as religiões do passado e presente.



=> OS ENSINOS – Consistem de uma grande variedade de disciplinas esotéricas, todas apresentadas de maneira muito prática.

- meditação
- psicoterapia esotérica gnóstica
- magia sexual
- alquimia
- yoga
- tarot e qabalah
- astrologia e outros.


Segundo o gnosticismo “cristão”, o deus bom, supremo, teria enviado ao mundo o seu “mensageiro”, Jesus Cristo, como redentor (um eon), um “Avatar - Um Ser Perfeito, um Purna Avatar (descida completa de Deus) que carrega em Si a totalidade dos poderes divinos e os usa conforme Sua Vontade, a fim de despertar esta Consciência em toda a humanidade”, portador da gnoses (ciência, conhecimento).

Segundo os gnósticos, JESUS não teria tido um corpo de verdade, mas apenas um corpo aparente (docetismo); (doceta em gr) quer dizer aparente. Jesus teria então um corpo ilusório que não teria sido crucificado, ensino esse refutado por João – 1 Jo. 1.18-23

O Gnosticismo acredita também na reencarnação para a salvação.

O UNICISMO – Teoria encontrada em muitas religiões ditas cristãs que não crêem na trindade como a maiorias das demais igrejas cristãs. Os unicistas acreditam em uma “TRINDADE MODAL – (três modos)”.

Quanto a fundação do Unicismo, não há na história um fundador exclusivo, há sim um fato ocorrido no ano de 1913, durante uma reunião em um acampamento pentecostal, em Arroyo Seco – perto de LOS ANGELES, quando o pregador McLister, em seu sermão, afirmava que os apóstolos não batizavam em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Depois disto, John G. Scheppe, disse ter recebido uma revelação da parte de Deus acerca do verdadeiro batismo em nome de Jesus Cristo.

Crêem os unicistas que Deus se manifestou como Pai no Antigo Testamento. Quando Jesus nasceu, manifestou-se como Filho. Após a ascensão de Jesus, Deus se manifestou como Espírito Santo (modalismo)

Jesus é o Pai. Ele não Pré-existiu como filho. Tornou-se filho ao nascer em Belém. Interpretam (João 1.1) como sendo Jesus somente uma idéia ou concepção na mente de Deus, antes de seu nascimento.

O Espírito Santo é o próprio Jesus.

A salvação é pela fé em Jesus. Mas o batismo é apenas em nome de Jesus. Esquecem de Mt. 28.19 – “Batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo”. Alguns crêem que é necessário falar em línguas para poder ser salvo.

Aqueles que não aceitam a Jesus como seu Salvador pessoal, não se batizam em nome de Jesus e os que crêem na doutrina da trindade – (três pessoas distintas), irão para o inferno.


OUTRAS CARACTERÍSTICAS:

Este grupo geralmente vive um estilo de vida legalista. As mulheres usam vestidos longos, não podem se que tocar com a tesoura no cabelo, as mulheres não podem usar maquiagem e em alguns grupos as mulheres usam véu.


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Resistindo os Apelos do Mundanismo - Lição 12

DESTAQUES:

"E não vos CONFORMEIS com este mundo..." - No texto Áureo.

"... , mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, PARA QUE SEJAM UM, assim como nós." João 17.11 - LEITURA BÍBLICA EM CLASSE.


O tema MUNDANISMO, não é preocupação apenas das igrejas Assembléia de Deus, mas de muitas outras denominações tais como BATISTAS, PRESBITERIANAS e outras, como você poderá ver ao final destes tópicos.

Fazendo uma pesquisa sobre o sentido amplo da palavra MUNDANISMO, me deparei com esta reflexão abaixo:

“Uma nova fase da religião cristã se aproxima, tenebrosa e obscura, pois renega os princípios doutrinários que o Senhor deixou para nós. a atual pervesão eclesiastica é assombrosa, e instiga aos cristãos a viverem sem converterem-se, sem frutos de arrepedimento. Trazem para o pulpito shows profanos com o pretexto de adoração. Que adoração? atualmente não se faz mais necessário sair da igreja para encontrar as coisa que só o mundanismo oferecia, estamos convivendo atualmente com a secularização da igreja e sua gradual apostasia. Devemos nos guardar mediante a leitura das sagradas letras, orar e vigiar. Manter e dar continuidade a doutrina apostólica, sem medo, pois os que querem ser salvoc em Cristo Jesus entederam.”

São palavras profundas que parecem ter saído da visão e da mente de um grande defensor da Igreja de Cristo. Mas pasmem! Esta reflexão está contida em um site, cuja a sua fé é fundamentada no ESPIRITÍSMO. Não trouxe o link aqui, para não confundir ainda mais a cabeça de alguns.

Dá para ver o quanto é misto o sentido de Cristianismo e de religião.



A Bíblia nos classifica como: SAL DA TERRA e LUZ DO MUNDOMt. 5.13,14 (palavras de Jesus), e como tal, tanto o SAL quanto a LUZ, tem influencia sobre algumas coisas.

O sal tem influencia sobre os alimentos em seu preparo e como tal ele é quem da o “toque final” no sabor daquilo que comemos. É claro que não raramente algumas donas de casa erram na dosagem do sal e para aliviar ou NEUTRALIZAR o efeito do sal em excesso, usam do artifício da BATATA, que adicionada a uma comida salgada, tem o poder de “neutralizar” parte daquele sal.

A luz tem influencia sobre as trevas (a luz e não energia elétrica). Usamos dela para iluminar os caminhos, realçar cores, apresentar algo em destaque e trazer a vista algo que está na escuridão. A luz dos faróis dos carros, são importante para o MOTORISTA que costumam dirigir a noite. Mas foi inventado um FAROL DE XENON que é, para quem costuma dirigir a noite é um perigo, pois os faróis de xenon costumam OFUSCAR os motoristas, tanto os que estão no sentido contrário quanto os que estão no mesmo sentido.

O mundanismo, é a forma pela qual o diabo tem se utilizado para tentar impedir o desenvolvimento e crescimento da igreja. O diabo tem lançado suas “BATATAS” no meio da igreja, fazendo com que muitos de nós percamos a essência de sal, que devemos ter. Essa essência dever influenciar pessoas onde quer que estejamos, seja no trabalho, na escola, em nosso lar ou no lazer. Também tem ele (o diabo) se utilizado de vários escândalos que envolvem nomes de cristãos e pseudocrístãos, tentando “OFOSCAR” a visão do mundo em relação a igreja.



Em nossa lição:

I – UMA CULTURA MARCADA PELO MUNDANISMO.

A Cultura é o conjunto de práticas e ações sociais que seguem um padrão determinado no espaço. Se refere a crenças, comportamentos, valores, instituições, regras morais que permeiam e identifica uma sociedade. A cultura explica e dá sentido a cosmologia social é a identidade própria de um grupo humano em um território e num determinado período.

Diz que é cultural do baiano, a preguiça inerente, do paulista o comer pizza, do carioca o passear no calçadão em um dia de sol, do gaúcho o chimarrão e o churrasco. É claro que muitas coisas na cultura de uma sociedade, não interfere de forma negativa sobre ela, mas muitas outras que tornam-se comum ou corriqueira, tem sim uma má influência.

Era comum aos exilados de vária nações que possuíam dotes específicos e ou especiais, serem tratados de forma diferenciada nos palácios da Babilônia. Isso era cultural, mas teve alguns jovens, liderados por DANIEL 1.8, que preferiram não se utilizar do benefício desta CULTURA.

É quase cultural e comum nos dias de hoje, jovens de todas as idades manterem relações sexuais, sem falar daquelas que estão grávidas ou são mães, sem a figura do marido e ou do pai da criança. Também muitos rapazes tornando-se pais sem o mínimo de preparo para tal.
Virgindade!? É coisa do passado, apresentar-se como alguém que nunca praticou sexo, serve como motivo de chacota entre os demais colegas.


II – O MUNDANISMO NA SOCIEDADE.

A igreja está cercada por todos os lados (me permitam o pleonasmo), pelo mundanismo da sociedade. Onde quer que esteja ou vá sofre com a má influência desta sociedade.

1. Nas leis

Alguns na sociedade, tentam perverter ou converter as leis em seu próprio benefício. É o caso dos homossexuais, que tentam junto aos legisladores, aprovarem leis que autorizem a promiscuidade aberta e privem o cidadão de expor a sua repulsa a este tipo de relacionamento, esse sentimento é conhecido como HOMOFOBIA. Existe tramitando em nossa câmara de deputados a PL 122/2006, uma lei que estão tentando aprovar, que obrigará a igreja a se calar ante essa vergonha.

2. Na educação

Não é difícil encontrar-mos estudantes, em maior número nas faculdades, que passam por constrangimentos ao se declararem cristão, em meio a muitos ateus, inclusive entre os próprios professores. Conheço a história de um que foi obrigado a defender sua tese diante dos demais alunos.

Se um cristão não tiver sua fé bem alicerçada na palavra de Deus e o Espírito Santo do Senhor não estiver constantemente sobre sua vida, ele acabará sucumbindo aos questionamentos que virão.

3. Na família

Tem sido também em meio a ela, que o mundanismo tem se proliferado. Uma família desestruturada trará inúmeros problemas aos que à compõem, em especial aos filhos.

A família deveria ser o filtro para evitar a entrada do mundanismo na igreja. A falta de ensino dos pais, concernente as coisas de Deus e ao desenvolvimento do caráter, fará com que o adulto de amanhã, seja uma pessoa sujeita facilmente a quedas e desvios doutrinários e de conduta. Louvo aqueles pais que como a mãe e a avó de TIMÓTEO – (2 Tm. 3.14,15), se empenham na criação e educação dos filhos.

Não é incomum ver famílias que vivem em extremos.

Existem aquelas que praticamente tudo em seu seio é permitido. Os pais vivem como querem, os filhos fazem o que querem. Não existe regras nem limites. Os filhos são criados pelas “babás-eletrônicas” dos dias de hoje. Muitos filhos tem sido “educados” pelos computadores, pelos mp3´s, pelos programas de TV´s, pelas revistas e tudo mais que deveria nos servir e beneficiar, mas estão atrapalhando a muitos. – Falarei mais adiante.

Existem também, no outro extremo, aqueles que “criam” seus filhos “dentro da igreja”, que passam o dia nos círculos de oração, acompanhadas dos seus filhos ainda de colo, muitas vezes os sacrificando em nome de uma defeituosa fé e compromisso com a obra de Deus.

Certa vez, fui indagado com o questionamento de um irmão que me disse: “Irmão, não entendo onde errei!? Tenho10 filhos (e filhas), criei todos na igreja, só 3 estão na igreja e o resto tudo desviado!” disse eu a ele: “as vezes nós criamos nossos filhos como se fossem adultos, enchendo-os de responsabilidades e compromissos e privando-os de viverem a sua infância, quando se tornam adolescentes começam a ver coisas que nós lhes reprimimos e quando pensamos que não, eles abandonam a igreja para fazerem tudo quanto o impedimos antes, e o pior! Outras coisas mais!


4. No entretenimento

Filmes

Assisti a algum tempo, um filme - Eu os Declaro Marido e... Larry – por indicação de uma amigo, que disse ser um ótimo filme de comédia. O que na realidade estava por traz do filme, era a indução à auto-aceitação daqueles que tem alguma dúvida quanto aos seus posicionamento sexuais ou homossexuais, e uma declaração aberta no sentido de que a sociedade deveria aceitar de forma natural a homossexualidade.

Novelas

Alguns pais deixam de procurar saber o que os filhos estão fazendo ao se entreterem. O diabo está ai usando de todos os meios para disseminar o MUNDANISMO. Daí vem as “novelinhas” adolescentes “inofensivas” incentivando ao relacionamento sexual antes do casamento, a “facilidade” (uma falsa) de manter uma gravidez na adolescência e ou na juventude e também de como é fácil criar uma criança sem a figura do pai – MALHAÇÃO (novelinha das 17hs da rede globo).

As novelas estão cheias de temas ditos importantes - fome, anorexia, bulemia e etc, mas como muitos remédios tem efeitos colaterais!? Elas também trazem embutidas nos seus episódios, conceitos extremamente mundanos, que não são bons para a vida cristã. Infelizmente muitos cristãos estão presos a este tipo de entretenimento.


A Internet

Muitas pessoas não sabem, mas um outro veículo muito forte no avanço do mundanismo para dentro do seio da família e da igreja é a INTERNET – ferramenta muito útil de aprendizado e de pesquisa, mas também muito nociva se não bem aplicada. Muitos possuem MSN, ORKUT, e-Mail e etc, e o uso indiscriminado dessas ferramentas podem acarretar a transmissão e ou recepção de conceitos do mundanismo. Acompanhando os jornais ouvimos de PEDOFILIA, PORNOGRAFIA INFANTIL e etc, principalmente através do orkut.


Logo no cabeçalho do assunto colocamos em dois (2) temas em destaque:

Em João 17.11, versículo de nossa leitura bíblica em classe, diz Jesus: “ PARA QUE SEJAM UM, assim como nós.” – O objetivo da oração de Jesus neste texto, era o de UNIDADE entre os discípulos e consequentemente entre os CRISTÃOS. O que na realidade não acontece nos dias de hoje!

As várias denominações, comunidade e ministérios ditos cristãos, de uma forma ou de outra, tem aceito, muitos dos conceitos do mundanismo, chocando-se com Rm. 12.2 – “Não vos CONFORMEIS...

A palavra grega no texto é: suschematizõ - significa formar ou amoldar uma coisa como a outra. Diz respeito a tomar a forma (do mundo). Mas o que se vê entre muitas denominações e ministérios e etc, ditos cristãos, é justamente o oposto ao que escreveu o apostolo Paulo.

Recentemente vi em um canal de tv góspel, a apresentação de um culto-show da igreja RENASCER, onde estava presente um grupo formado de ex-cantores de pagode (Salgadinho - grupo katinguelê) e uma escola de samba em meio ao “culto”.

Outras igrejas tem levado as varias regiões do país, o ex-cantor do grupo olodumLázaro Negrume, apesar da salvação obtida através da graça redentora de Cristo, trouxe para dentro do meio evangélico, a batida dos tambores do olodum, que todos sabem tem influência no camdoble, na umbanda e etc.
Quem é o irmão lázaro? A que denominação ele pertence? São perguntas que me faço e que não achei a resposta nem em seu site oficial: http://www.irmaolazaro.com.br/perfil.asp

Sabemos que muitas igrejas tem usado destes artifícios para conquistar pessoas para as suas denominações. Mas o importante deveria ser conquistar pessoas para Deus.


Sabe quem é essa?? Não! parece mas não é a Britney Spears – Cantora Norte Americana, envolvida com uso de drogas, homossexualismo, prostituição e depravação moral.

Esta é a foto da capa do novo cd de Pamela, jovem cantora góspel, que tem muitos admiradores entre nossas crianças e adolescentes. Também me impactei ao entrar na LUZ e VIDA e me deparar com a capa deste cd. Logo pensei na influência, que a sua atual aparência, que imita as características da cantora americana - Britney, vai trazer aos nossos adolescentes. Lembro-me que logo que a vi, a alguns anos atrás, usando um anel no dedo polegar, em pouco tempo os nossos adolescentes já estavam usando do mesmo “enfeite”.

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O QUE TAMBÉM TEM A HAVER COM O MUNDANISMO?
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MUNDANISMO = Ecumenismo ; Sincretismo ; Conformismo
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Saiba mais sobre MUNDANISMO em:
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Que Deus nos Ajude!
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domingo, 18 de novembro de 2007

4º TRIM./2007 - Lição 7 - A PROMESSA DA VERDADEIRA PROSPERIDADE

1º) COMO DEFINEM OS DICIONÁRIOS A PALAVRA PROSPERIDADE?

Do lat. prosperitate. 1.Qualidade ou estado de próspero ; 2.Situação próspera.

2º) A PROSPERIDADE NA PERSPECTIVA HUMANA:

É considerado próspero, aquele que possui carro do ano, casa luxuosa, melhores roupas ou roupas de marcas conhecidas e famosas, melhores celulares ou aparelhos de ultima geração, usam jóias e ou relógios caros, comem nos melhores restaurantes, etc.

3º) A PALAVRA PROSPERIDADE NA BÍBLIA:

A Palavra traduzida para prosperidade no hebraico é: tsãlear ou tsãleach, como diz o quadro - INTERAÇÃO - pág. 51, em nossa lição. Esta palavra, ocorre cerca de 65 vezes no texto do antigo testamento hebraico.

Co-relacionada com a palavra prosperidade, existe outra palavra hebraica conhecida com bãrak – benção, que aparece cerca de 330 vezes na bíblia e é usada também para denotar prosperidade.

Estas palavras são usadas, dentre eles, com o sentido de VITÓRIA – 2 Cr. 26.5,6, e PROSPERIDADE – Gn. 12.2

A palavra prosperidade no Novo Testamento – euporia, formado de EU = BEM e POROS = PASSAGEM. Primariamente tem o sentido de FELICIDADE, mas no sentido amplo, o significado de PASSAR BEM, ESTAR BEM. Em At. 19.24-26, tem o significado de sustento ou subsistência.


4º) NEM TODAS AS RIQUESAS SÃO FRAUDULENTAS:
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O contexto do Salmo 73, nos traz a visão de Asafe em relação aos ricos e de como eles obtinham suas riquezas, com ganância, escravidão e uso da força.

É importante frisar que; “NEM TODA A PROSPERIDADE DOS IMPIOS É INJUSTA E QUE NEM TODA PROSPERIDADE DOS CRISTÃOS SÃO DÍGNAS!”

* FATO REAL: Conheço um irmão “comerciante”, que em uma determinada ocasião, pediu para a igreja orar por ele, porque ele estava sendo intimado pelo MINISTÉRIO DO TRABALHO, para responder a uma causa trabalhista. Um de seus funcionário crentes o estava denunciando por não pagar horas extra. O caso é que este irmão obrigava os seus funcionários a chegarem às 07:hs para fazerem um CULTO na empresa e só deixava os funcionários marcarem o ponto as 08:hs.
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I. PORQUE OS ÍMPIOS PROSPERAM

1. A decepção de Asafe.

Vejamos os "sintomas" que se abateram sobre Asafe, ao observar ele a prosperidade dos ímpios:

- Quase desviava-se da vontade de Deus – v.2

- Criou um sentimento de INVEJA dentro de si – v.3
A Bíblia nos alerta quanto a este tipo de sentimento: Gl. 5.25,26

- Achou que era em vão, manter uma vida de santidade e de fidelidade a Deus – v.13

- Amargurou-se pela situação próspera do ímpio, em relação a sua – v.21a

- Passou mal ou segundo algumas versões, teve palpitações (no coração) – v.21b

- Ficou bravo e agressivo – v.22a

2. O questionamento de Asafe – também semelhante ao de Jeremias.

* O salmista estava tão intrigado com este fato, que chega a fazer questionamentos:

v.4Não há aperto nem na sua morte

v. 12É assim os ímpios, sempre em segurança e as suas riquezas aumentam.

Nota: o v.4, torna-se muito diferente em algumas traduções.

Na NTLH – Os maus não sofrem
Na THOMPSON (Edição Contemporânea) - Não há apertos na sua morte
Na Estudo Almeida (R.A) – Para eles não há preocupações

Obs: O sentido amplo é de que: "parece que nem na morte eles sofrem."

* O profeta Jeremias, também faz um questionamento em relação aos ricos:

Jr. 12.1,2a - "Justo és, Ó Senhor, ainda quando entro contigo num pleito. Contudo falarei contigo da tua justiça: Por que prospera o caminho dos ímpios? Por que vivem em paz todos os que procedem porfidamente?"

Obs: A palavra PROFIDAMENTE, não é encontrada, na maioria dos nossos dicionários da lingua portuguesa. Na versão NTLH, porfidamente é traduzido para: desonestos ; usam de desonestidade ou são desonestos.

II O SIGNIFICADO DA VERDADEIRA PROSPERIDADE.


1. Deus é o nosso Supremo Bem.


Diz o comentarista: O versículo 25 expressa... Considerando Deus como sendo o seu maior tesouro.

* Jesus nos alerta em Mt. 6.19-21 “Não ajunteis tesouro na terra, onde... Mas ajuntai tesouro nos céus... Pois aonde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração.”


* No sentido amplo deste versículo, nos diz que devemos buscar agradar a Deus – Ajuntar no céu - com a nossa vida, o nosso serviço e com a nossa devoção a Ele.

2. Deus é a fonte da verdadeira prosperidade (v.26).


* O texto áureo de nossa lição, é a chave que abre à porta para nós, da VERDADEIRA fonte da prosperidade:


Mt. 6.33 “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas”

5º) OS RISCOS DA PROSPERIDADE.

Na lição encontramos a referência ao texto de 1 Co. 10.31 “Quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a Gloria de Deus.”

O que na realidade se vê, é bem distante disto. As pessoas compram carros e colocam um adesivo em letras garrafais: PROPRIEDADE EXCLUSIVA DO SENHOR JESUS ou A SERVIÇO DO SENHOR JESUS. Porém, quando se depara com um irmão mais humilde, na parada do ônibus, vira a cara para o outro lado para não dar carona ao irmão. É melhor retirar o adesivo e colocar - USO EXCLUSIVO PARA MIM ou A MEU EXCLUSIVO SERVIÇO.


Cabe-nos falar também sobre a PROSPERIDADE e o abandono das coisas de Deus:


Dt. 8.17,18 “Não digas no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me proporcionaram esta riqueza. Antes te lembrarás que o Senhor teu Deus é que te dá força para adquirires riquezas, confirmando a aliança que jurou a teus pais, como hoje se vê.”


Sl. 30.6“Eu dizia na minha prosperidade, jamais serei abalado.”


Dn. 4.29-33 – Nabucodonozor torna-se como um animal, ao achar que tudo o que possuia, era fruto único e exclusivo da sua força e do seu poder. O pior foi achar que tudo aquilo era para o engrandecimento dele - "Para a glória da minha majestade!"

Este é o problema de muitos que possuem ou buscam desenfreadamente a prosperidade humana, acreditarm que os seus bens, são fruto do seu esforço e para o seu benefício exclusivamente, esquecen-se de que, tudo é fruto da Infinita misericórdia de Deus.

Muitos dos tais estão abandonando as funções que exerciam nos departamentos da igreja, abandonam ministérios e aos poucos, vão se esquecendo de Deus.

Tudo isso fruto de uma FALSA PROSPERIDADE!

6º) HA UMA DIFERENÇA ENTRE PROSPERIDADE E AVAREZA!


Algumas pessoas parecem prósperas, porém na realidade de suas vidas, elas não passam de pessoas AVARENTAS. Costumamos considerar prósperos, aqueles que possuem certa condição financeira, ou posição social. Geralmente, consideramos as pessoas por aquilo que eles tem na vida, mas com certeza, Deus considera aquelas que TEM PARA DAR. – Pv. 11.24 ; 28.27a ; Lc. 6.38 ; At. 20.35.


PROSPERIDADE NÃO É RECEBER OU POSSUIR. PROSPERIDADE É TER DAR!


Demonstração da Prosperidade - At.4.32-37
Demonstração da Avareza – At. 5.1-5


7º) A PROSPERIDADE NA PERSPECTIVA BÍBLICA:


Sl. 37.37 – A presença de PAZ é a indicativa da prosperidade deste homem reto.


Gn. 24.20,21 – A prosperidade da jornada do servo de Abraão, consistia no fato de ele possivelmente haver encontrado uma jovem para casar-se com o seu senhor. O êxito nesta viagem é considerado pela bíblia como prosperidade


1 Co. 16.1,2a – Aqui os donativos que a igreja de corinto deveria preparar era, mesmo que pouca coisa, demonstração da prosperidade dos irmãos daquela igreja.


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Falando em "PROSPERIDADE"!?

Leia atentamente esse dado:

A Suíça, Confederação Suíça ou ainda Confederação Helvética, é um pequeno estado federal localizado no centro da Europa. Possui uma área de 41'290 km² dos quais 1'289 são cobertos por lagos.


O país faz fronteira a Norte com a Alemanha, a Leste com a Áustria e o Liechtenstein, a Sul com a Itália e a Oeste com a França. A Suíça conta com 7.507.000 habitantes (2006), resultando numa densidade populacional de 176 habitantes por quilômetro quadrado. A capital administrativa é Berna. Outras cidades importantes são Zurique (Cidade mais populosa), Genebra, Lausanne e Basileia.


A Suíça é uma das economias mais ricas do Mundo e é sede de inúmeros bancos privados e de organizações internacionais como a FIFA e a UEFA [1]


O PIB (Total) é de $U$264.1 bilhões (2005) (R$ 4.700.980 Quatrilhões), dividido por 7.507 bilhões, que daria um total de R$ 626.237,00. Enquanto que no Brasil em 2006 o PIB atingiu R$ 2,322 trilhões com um total de 187.411.224 milhões de habitantes em 2006 o que representa R$ 12,39 para cada habitante.

Tudo isso é muito "maravilhoso" e podemos dizer que a Suiça e os suissos, vivem uma "verdadeira" prosperidade

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A taxa de suicídios, entretanto, é quase o dobro da americana. As armas são usadas em cerca de 1/5 de todo os suicídios na Suíça, comparados aos 3/5 nos EUA e ao 1/3 dos suicídios canadenses – FONTE www.armaria.com.br/suicos.htm


Suicídio de jovens é de grandes proporções, na Suíça. Na Suíça, o suicídio é a principal causa de mortalidade de adolescentes, bem mais do que os acidentes – FONTE GLOBOVOXA Suíça também permite a realização do suicídio assistido, inclusive podendo ser realizado sem a participação de um médico – FONTE www.adrenaline.com.br/forum/

ISSO É PROSPERIDADE? É mais uma prova de que dinheiro não é sinal de prosperidade!

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

A PROMESSA DA VERDADEIRA PROSPERIDADE

A verdadeira prosperidade é uma promessa bíblica. Já bem explanada esta semana (ver blog ENSINO DOMINICAL), nossa contribuição será mostrar algumas faces da "falsa Prosperidade", através de uma breve abordagem histórica e teológica. Do ponto de vista pedagógico, é sempre interessante ao falar sobre o que é "verdadeiro" expor também o "falso". Como sugestão, os professores podem começar sua aula abordando a "falsa prosperidade" com sua teologia e concluir ensinando sobre a "verdadeira" prosperidade.

1. RETROSPECTIVA HISTÓRICA DA TEOLOGIA DA "FALSA" PROSPERIDADE

O evangelho da prosperidade é algo e novo na história da igreja. Seu aparecimento, contudo, se desenvolveu gradativamente e tem sua origem ligada a pessoas, épocas e lugares diversos. Estaremos aqui, lançando um fundamento histórico, que nos conduzirá a um melhor entendimento da sua expansão no Brasil.

Mediante pesquisas realizadas nos Estados Unidos sobre o assunto, duas raízes históricas e filosóficas foram identificadas: pentecostalismo (Barron, 1987) e várias seitas metafísicas do início do século XX, que floresceram na área de Boston (McConell, 1988). Dessas duas fontes, o pentecostalismo forneceu a base ou o grupo onde a teologia encontrou a maior parte de seus adeptos. Embora as igrejas pentecostais e carismáticas acolheram numa proporção maior , foram as seitas metafísicas que forneceram os ensinos e base que deram forma ao evangelho da prosperidade.
2. A RELAÇÃO COM O PENTECOSTALISMO

No final do século XIX, vários pregadores na América do Norte começaram a afirmar, que todos os cristãos tinham o direito à saúde como parte da expiação. Entre os tais destacaram-se A. J. Gordon, fundador de uma respeitada instituição de ensino teológico, e A. B. Simpson, fundador da Aliança Cristã e Missionária. Ambos escreveram livros sobre cura que até hoje são utilizados.Os ensinos de prosperidade não tiveram origem dentro do pentecostalismo. Contudo, a tendência das denominações pentecostais de aceitarem afirmações de autoridade profética “extra-bíblica”, criou um espaço teológico onde a doutrina da prosperidade pôde se firmar e crescer. A conclusão histórica que aqui fazemos é que, embora portador da doutrina, o pentecostalismo não a tem como parte de suas crenças fundamentais.
2. AS ORIGENS DAS SEITAS METAFÍSICAS
As seitas metafísicas eram assim conhecidas, por ensinarem que a verdadeira realidade é “meta-física”, ou seja, vai além da realidade física. Isto significa que a esfera do espírito não somente é maior do que o mundo físico, mas controla cada aspecto dele e é a causa de todos os efeitos por ele sofrido.

Além da ênfase no “direito a cura”, esta teologia reivindica também o direito a “prosperidade” por meio da confissão positiva. Os ensinos do evangelho da prosperidade convergem para dois homens: Kenneth Hagin e E. W. Kenyon.
Kenneth Hagin – Nasceu em 1918. Teve uma saúde debilitada em sua infância. Complicando mais a situação, ele foi educado num ambiente de relativa pobreza, porque aquela foi uma época difícil na história dos Estados Unidos e também porque seu pai abandonou a família, quando Hagin tinha seis anos de idade. Ao atingir a adolescência, sua saúde piorou. Aos 16 anos de idade foi confinado a uma cama com perspectivas de pouco tempo de vida. Segundo seu testemunho, ele ficou ali durante 16 meses, antes que sua vida mudasse radicalmente para melhor. Segundo ainda ele narra, duas coisas aconteceram para mudar a sua sorte:
a) Ele afirma ter recebido uma série de visões nas quais foi levado primeiro ao inferno e depois ao céu, três vezes em seguida. Ele diz aos seus seguidores que, logo depois disso, recebeu uma revelação do “verdadeiro” significado de Marcos 11.23, 24 e da natureza da fé cristã. A essência dessa revelação era que, para obter resultados da parte de Deus, o fiel deve confessar em voz alta seus pedidos e nunca duvidar de que tenham sido respondidos, mesmo que as evidências físicas não indiquem que a oração foi atendida. Uma vez feita a oração, o fiel deve afirmar constantemente a resposta, até que surja a prova. Essa é, por certo, a essência daquilo que é hoje ensinado como “confissão positiva”. Hagin afirma que a fonte disso não foi outra senão o próprio Senhor.
b) Hagin não teve nenhum treinamento teológico formal. Assim como o apóstolo Paulo, ele diz que nenhum homem lhe ensinou sua doutrina, uma vez que ele a recebeu diretamente de Cristo. (Em contraste com isso, temos Paulo, que antes de ser converter, era um rabino judeu altamente treinado.).
E. W. Kenyon – Tudo indica que Kenyon foi a verdadeira fonte dos ensinos de Hagin. Kenyon foi pastor em várias igrejas, tornou-se evangelista itinerante sem nenhum vínculo denominacional. Ao passar dos anos iniciou suas atividades como radialista e produziu 18 livretos sobre seus ensinos. Kenyon também não freqüentou um seminário teológico. Para ele, a esfera espiritual pode ser controlada pela mente humana, e se o homem entender corretamente as leis espirituais da vida e tiver fé para agir segundo elas, poderá atingir resultados espantosos.
3. OS FUNDAMENTOS DA TEOLOGIA DA "FALSA" PROSPERIDADE
Além da “autoridade espiritual” e da “saúde plena”, esta teologia ensina que a “prosperidade financeira” é um direito do cristão, pois faz parte da expiação efetuada por Cristo. É comum ouvirmos os pregadores da teologia da prosperidade afirmarem que “Deus quer que seus filhos comam a melhor comida, vistam as melhores roupas, dirijam os melhores carros e tenham as melhores coisas. Observemos o que afirmou Hagin:
"... muitos crentes confundem humildade com pobreza. Um pregador certa vez me disse que fulano possuía humildade, porque andava em um carro muito velho. Repliquei: 'Isso não é ser humilde – isso é ser ignorante!' A idéia que o pregador tinha de humildade era a de dirigir um carro velho. Um outro observou: 'Sabe, Jesus e os discípulos nunca andaram num Cadilac.' Não havia Cadilac naquela época. Mas Jesus andou num jumento. Era o 'Cadilac' da época – o melhor meio de transporte existente. Os crentes têm permitido ao diabo lesá-los em todas as bênçãos que poderiam usufruir. Não era intenção de Deus que vivêssemos em pobreza. Ele disse que éramos para reinar em vida de reis. Quem jamais imaginaria um rei vivendo em estrita pobreza? A idéia de pobreza simplesmente não combina com reis" (Autoridade, 48).
Segundo ainda seus ensinos, a pobreza é fruto da falta do conhecimento de seus direitos, falta de fé para afirmar tais direitos ou o diabo o está impedindo de recebê-los. Se houver uma suspeita de que a última causa é o problema, uma sonora repreensão irá liberar tudo aquilo que o cristão tem por direito: “...tudo quanto você precisa fazer é dizer ; Satanás, tire suas mãos do meu dinheiro" (Limiares, 67).
4. CONCLUSÃO
Pela lógica dos ensinos da “Teologia da Prosperidade”, os profetas e apóstolos deveriam ter sido os crentes e homens mais ricos de todos os tempos. Mas ao contrário disto, viveram de forma simples e nos advertiram quanto ao perigo das riquezas (Tg 2.5; 1 Jo 2.15; 1 Tm 6.9-10). O que não dizer do testemunho de vida de João Batista (Mt 3.4), Pedro e João (At 3.6), Paulo (Fp 4.12) e acima de tudo do próprio Jesus (Mt 8.20).

Não somos apologistas da pobreza, é necessário entender que todo desvio doutrinário é resultado de um acréscimo ou de uma omissão de parte da verdade revelada na Bíblia Sagrada. Apesar de atrativa a “teologia da Prosperidade” é danosa, pois tudo que se insurge contra a sã doutrina é prejudicial à vida do cristão.
BIBLIOGRAFIA

PIERATT, Alan B. O Evangelho da Prosperidade. São Paulo: Vida Nova, 1993.

ROMEIRO, Paulo. Super Crentes: o evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os profetas da prosperidade. 6 ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1998.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

A PROMESSA DA CURA DIVINA

Assim como fiz na lição sobre “A promessa do batismo no Espírito Santo”, estarei abordando alguns equívocos relacionados com “A promessa da cura divina”. São eles:

1. Cura divina como atestado de retidão moral e espiritual – Já ouvi de muitos o argumento de que o fato das curas divinas acontecerem por intermédio de seus ministérios, as mesmas estariam legitimando e aprovando a conduta e ensino destes obreiros. Puro engano. Como já escrevi em outro post, determinado "pastor moderno", defendendo-se de alguns questionamentos quanto a certo comportamento adotado, alegou o seguinte:

"[...] a unção, a Glória de Deus e a presença do Espírito Santo continuam sobre o Ministério que o Senhor me confiou. Os sinais, a salvação das almas continua, se não iguais, maiores do que antes".

Há um pequeno (ou grande) equívoco nesta argumentação. Entendo pela Bíblia Sagrada, que as manifestações e sinais citados pelo pregador, não evidenciam por si só, a aprovação de Deus sobre a vida e o Ministério de ninguém. Sobre o "rejeitado" Saul (1 Sm 15.22-28), veio ainda o Espírito de Deus, e o mesmo profetizou (1 Sm 19.20-24). Jesus advertiu veementemente: "Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." (Mt 7.22-23)

Não julgo aqui a sinceridade do referido obreiro, só que seus argumentos não servem para respaldar sua "conduta inconveniente". Conheço pastores e pregadores que viveram anos cometendo pecados graves, sem que a obra sofresse em suas mãos, e sem a cessação dos "sinais e maravilhas", incluindo cura divina através de seus ministérios.

Não são os sinais, mas sim a qualidade dos "frutos" que identificam aqueles que fazem ou não a vontade de Deus (Mt 7.14-21)


2. Cura divina como agente de promoção pessoal – Nada é tão promocional como um marketing pessoal fundamentado num ministério de operações de maravilhas e cura divina. Tais pessoas não estão interessas em glorificar a Deus, mas sim, de se autopromoverem à custa daquilo que não lhes pertencem. O marketing pessoal é um instrumento que mascara muitas vezes a realidade. Até quando o “parecer” prevalecerá sobre o “ser”? A aparência sobre a essência? Para estes cabem as palavras de Pedro dirigidas para Simão (o mágico) “Tu não tens parte nem sorte nesta palavra, porque o teu coração não é reto diante de Deus.” (At 8.21). Por outro lado, muitos crentes acabam “idolatrando” os obreiros e irmãos que foram agraciados com os dons de curar (1 Co 12.9b), tratando-os como supercrentes ou superpastores.

3. Cura divina como produto do “Mercado da Fé” - A situação de extrema pobreza e miséria, enfrentada por nosso povo, é a mola propulsora para o sucesso dos mercantilistas da fé, que acabam promovendo o crescimento de "igrejas", que na realidade tornaram-se grandes centros de investimentos fé-nanceiros (não confundir com financeiros), hospitais de exploração (não confundir com restauração), e clínicas ilusiológicas (não confundir com psicológicas).

“Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita.” ( II Pe 2.3 )

Usar a cura divina como fonte de lucro não é coisa tão difícil. Uma boa oratória e uma aparência agradável, seguidos da fé simples das massas manipuláveis bastam para ganhar alguns reais (ou dólares). É preciso lembra que isto se torna possível, visto que a fé é produzida pela palavra pregada e não pelo pregador:

“Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.” (Rm 10.17)

4. Cura divina como instrumento de barganha – “Senhor, se tu me curares, ou curares minha esposa, meu filho, minha sogra, prometo que te servirei de maneira diferente. Vou trabalhar para ti incansavelmente, te darei o dízimo com fidelidade, obedecerei ao meu pastor, farei tudo que quiserdes”. Você já ouviu esta oração em algum lugar? Pois bem, ela nem sempre retrata um estado de profundo quebrantamento. Em boa parte dos casos trata-se de mera barganha. Vivemos um momento tão crítico que as pessoas só fazem as coisas (inclusive para o Senhor) se vislumbrarem antes algum tipo de vantagem. O apóstolo Paulo, um dos grandes homens que foram usados por Deus como canal de bênçãos e cura divina para muitas pessoas se expressou da seguinte forma: “Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas.” (2 Co 12.15a). E ainda “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.” (2 Co 9.7)

5. Cura divina como ação meramente humana e natural – Os céticos, os liberais, os naturalistas e os materialistas, fazem parte de um grupo que não acreditam ou duvidam da existência dos milagres. Declaram, como fez o teólogo alemão Bultmann (1884-1976) numa tentativa de adaptar o Evangelho a uma cosmovisão moderna, e de equacionar o problema entre “fé e razão” e “religião e ciência”, que o Evangelho precisa ser demitologizado, ou seja, os mitos precisam ser destruídos criticamente.

As narrativas bíblicas do A.T e N.T. acerca das curas operadas pela ação de Deus (e por isso sobrenatural), não são narrativas mitológicas, são fatos inquestionáveis que não fazem parte apenas de um passado distante. Hoje, em pleno século XXI, o Senhor continua agindo e por meio da fé operando curas no meio e através do seu povo.

Ele continua sendo “o Senhor que te sara.” (Êx 15.26)

יְהוָה,רֹפְאֶךָ

sábado, 27 de outubro de 2007

A PROMESSA DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO


Optei por abordar neste breve comentário, alguns equívocos de interpretação relacionados ao Batismo no Espírito Santo. São Eles:

1. Fórmulas e métodos para recebê-lo - Não existem fórmulas ou métodos para se receber o Batismo no Espírito Santo. É comum no meio pentecostal você ouvir orientações do tipo abra a boca, grite, dobre a língua, dê glória, dobre os joelhos, jejuem, se santifique e outras. O Batismo no Espírito Santo pode acontecer em qualquer dessas circunstâncias ou situações, mas não necessariamente. Existe apenas um pré-requisito: ser nascido de novo. Já contemplei várias vezes, no ato da conversão, pessoas serem batizadas e falarem em línguas sem nunca terem tido um conhecimento prévio sobre a existência de tal fenômeno.

Existem alguns movimentos no Brasil que ensinam até as pessoas a falarem em línguas.

O texto de Lucas 24.49b diz "permancei, pois, na cidade, até que do alto sejais revestidos de poder". Perceba que não existem nenhuma fórmula "mágica" ensinada por Jesus. Nós é que por vezes gostamos de complicar as coisas.

Em Atos 2. 1-4 lemos "Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente veio do céu um ruído, como que de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. E lhes apareceram umas línguas como que de fogo, que se distribuíam, e sobre cada um deles pousou uma. E todos ficaram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que falassem." Sem dúvida alguma, os discípulos estavam desejosos que a promessa se cumprisse, contudo, apenas creram e esperaram. Não estamos aqui descartando o valor da oração, nem declarando que o cristão não deva orar pedindo o batismo. Estamos sim, afirmando que o Batismo no Espírito Santo não está preso a nenhum rito.

Certa vez, estava ministrando uma aula sobre o Batismo no Espírito Santo na escola do discipulado, quando de repente uma irmã foi batizada. Conheço ainda testemunhos de pessoas que foram batizadas trabalhando, tomando banho, esperando ônibus, dormindo (acordou falando em línguas) e em outras situações.

2. Caráter e Batismo no Espírito Santo - O Batismo no Espírito Santo não transforma o caráter do cristão. Nosso caráter é transformado pela santificação operada pela Palavra de Deus:
"Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade" (Jo 17.17) e pela ação do Espírito, que habita em todo cristão que já nasceu de novo "Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade. a mansidão, o domínio próprio; contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Não nos tornemos vangloriosos, provocando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros." ( Gl 5.22-26).

Conheço pessoas que são batizadas no Espírito Santo, falam em línguas, mas, dão um péssimo testemunho como maridos, esposas, pais, filhos, empregados, patrões, etc. Carima e caráter deveriam andar juntos, embora nem sempre isso acontece.

3. Cristãos de primeira classe - Existem cristãos que se vangloriam diante de outros por serem batizados no Espírito Santo. Pensam que de alguma forma se tornaram "melhores" que os demais. Pura tolice e engano. O Batismo no Espírito Santo não cria uma classe especial de cristãos, apenas capacita os mesmos para fazerem a obra de Deus, testemunhando de Jesus com maior eficiência e eficácia conforme Atos 1.8 "Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra."

4. Exclusividade e temporariedade - O Batismo no Espírito Santo não pertence exclusivamente a nenhuma denominação evangélica e nem está limitado a um momento histórico único. Diz a Bíblia "Porque a promessa vos pertence a vós, a vossos filhos, e a todos os que estão longe: a quantos o Senhor nosso Deus chamar." (At 2.39).

Certamente existem outros equívocos de interpretação que poderíamos listar, mas penso que estes aqui relacionados já poderão contribuir com os professores de EBDs para a lição bíblica do próximo domingo.

Como os leitores deste blog são de diversas confissões e denominações, vale lembrar que nossa posição neste post está fundamentada numa "teologia pentecostal".

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Dinâmica para a lição A Promessa da Salvação

Aqui vai uma excelente dinâmica para a Escola Dominical, na lição do próximo domingo:
http://www.escoladominical.com.br/abre_dica_pdf.asp?arq=dicas/101/101_2150.pdf